Museus e espaços culturais

  • Museu de Arte Contemporânea (MAC): Fundado no ano de 1978, localiza-se no prédio anexo à Biblioteca Municipal. O acervo do MAC é composto por cerca de 260 obras de artistas modernos contemporâneos entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, fotografias e instalações. No local há exposições de artistas locais e de outras cidades. Promove mostras periódicas de seu acervo, bem como de artistas contemporâneos de todo o país, além de palestras, oficinas e workshops de artes. Possui também uma biblioteca que atende estudantes, artistas e demais interessados em artes plásticas. Realiza anualmente um concurso de âmbito nacional, o "Prêmio Revelação de Artes Plásticas" que premia a produção de artistas jovens. O Museu de Arte Contemporânea de Americana tem oferecido de forma gratuita, desde o ano 2000 o atendimento didático aos alunos das escolas que tenham interesse em visitar as exposições realizadas.
  • Museu Histórico e Pedagógico "Conselheiro João Carrão"

Placa na entrada do Museu Histórico de Americana ao lado do tronco onde os escravos eram castigados.
O Museu encontra-se na sede da antiga fazenda Salto Grande, um prédio do século XVIII, construído em taipa de pilão, com estrutura e fundações em madeira de lei, em estilo colonial mineiro, uma das mais antigas construções de toda região. Localizado na confluência dos rios Atibaia e Jaguari, o museu abriga um acervo diversifiado, formado por fotografias, mapas, objetos históricos, máquinas, mobiliário, instrumentos de tortura usados pelos capatazes para castigar os negros que trabalhavam na fazenda, e outros objetos, sempre buscando contar um pouco da história da consolidação da cidade, de seu povo e dos períodos históricos que ela presenciou. Ao lado do prédio localizava-se a senzala dos escravos, que desabou durante uma tempestade que atingiu a região. O prédio é tombado pelo Condephaat desde 1982, e no momento está fechado para restauração.
  • Casa de Cultura Hermann Müller
Localizada na antiga casa da Família Müller, a Casa de Cultura, vinculada a Secretaria de Educação e Cultura, tem como objetivo fomentar a produção cultural, oferecendo a população um espaço de lazer e atividades. O local é um recanto de rara beleza natural que chegou ao apogeu de seu desenvolvimento têxtil, arquitetônico e paisagístico, sob a administração de família Müller. Estes proprietários, de origem alemã, transportaram para a localidade toda a concepção de urbanização baseada num estilo que se materializou nas edificações das fábricas, residências patronais, hotéis, escolas, cooperativas e moradias dos operários. Carioba oferecia inúmeras possibilidades de educação e lazer em meio a uma intensa participação cultural. Por várias décadas o bairro foi o centro da atividade têxtil, até que em meados de 1940 o setor começou a se difundir em Villa Americana. As pessoas que nasceram em Carioba se empenharam pela preservação do conjunto arquitetônico, mas, durante a década de 1980, após o pedido de tombamento junto ao Condephaat ter sido arquivado, Carioba teve grande parte de seus prédios demolidos, principalmente as construções operárias. O acervo remanescente é hoje de propriedade do poder público.



  • Estação Cultural
Funciona no antigo prédio da Estação Ferroviária de Americana, fundado em agosto de 1875 e que foi doado pela Fepasa para a Prefeitura Municipal. Com o fim do transporte ferroviário de passageiros, a estação foi entrando num processo de degradação que culminou na transformação do prédio em moradia de mendigos, menores e usuários de drogas, que inclusive a utilizavam como banheiro. Além do incômodo cheiro de urina, a estação atraía animais peçonhentos devido ao mato alto nos trilhos. Esta situação estendeu-se até 2004 quando foi restaurada e finalmente reinaugurada, no dia 22 de dezembro. Desde então nomeada como "Estação Cultural" está abrigando projetos da Secretaria de Cultura e Turismo da cidade, como o Raízes e o Arte na Praça. O espaço conta ainda com áreas destinadas a Casa do Artesão, Cine Clube, salas de exposições e balcão de informações turísticas. A reforma da Estação foi uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Projeto de Revitalização da Área Central de Americana.

Orquestra Sinfônica e Banda Municipal

Criada em 1987 ainda como Orquestra de Câmara ela reunia pouco mais de 10 músicos com repertório voltado para o clássico e a música barroca. Mantida totalmente pela Prefeitura Municipal, se tornou Sinfônica em 1997, com a contratação de mais músicos completando os naipes de cordas, sopro de madeira e metal. Fazem parte da orquestra 44 músicos profissionais. A orquestra desenvolvende vários trabalhos que visam a valorização e a aproximação do público com a música sinfônica. Destaca-se o "Encontro com a Sinfônica", dedicado as crianças e jovens que têm oportunidade de conhecer de perto o funcionamento de uma orquestra, os instrumentos musicais e o seu repertório. O Movimento Corais tem oferecido a oportunidade de participação dos vários corais existentes na cidade em concertos com a própria orquestra. Os concertos Clássicos são dedicados a execução das obras dos grandes mestres da música sinfônica. A orquestra também gravou um CD com a dupla Sá & Guanabira. Recentemente, foi lançado o segundo CD intitulado "Caipira Clássico" onde, em parceria com os violinistas Paulinho Nogueira e Laércio Ilhabela, recria alguns clássicos da verdadeira música caipira brasileira em arranjos sinfônicos. A Banda Municipal "Monsenhor Nazareno Maggi" foi fundada em novembro de 1973, e tem uma importante trajetória cultural de valorização da música de boa qualidade, com apresentações e participações em festivais, além de colecionar vários prêmios em concursos por todo o Brasil e revelar novos talentos.

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